Bernard Tomic: a promessa australiana!

As visitas no blog têm crescido muito nos últimos dias. Tô impressionado com o número de visitantes, mas ainda gostaria que os comentários fossem mais constantes... Logo meu repertório de assuntos vai diminuir e os posts começarão a ficar chatos e pode até ser que deixem de ser diários. Por isso, eu insisto tanto na participação de vocês e na indicação do endereço do blog para outras pessoas que joguem, gostem de tênis ou simplesmente que queiram aumentar o número de visitas... e comentários é claro! Vamos lá pessoal, quero ver a caixa de comentários bombando!

Bom, falando sobre o dia de hoje, começamos bem: o meu PALMEIRAS ganhou o primeiro jogo!!!!!! Acho que pintou o Bi-Campeão Paulista, hein?? ehehehehe..., mas voltando ao tênis, comentei que iria escrever mais sobre o fenômeno Bernard Tomic, australiano que passou à segunda rodada do Australian Open e quase complicou a vida de Gilles Muller hoje de manhã.

Bernard Tomic: sensação do tênis australiano.

Ontem, ao ler umas notícias sobre esse garoto de 16 anos e pesquisando um pouco mais na internet, vi que ele tem um currículo invejável. Em 2008, ele venceu o Australian Open (Junior), foi vice-campeão de duplas e semi-finalista em simples de Wimbledon (Junior), chegou as quartas-de-final de Roland Garros (Junior) em simples e foi campeão pela equipe australiana da Copa Davis Junior. De quebra, ainda faturou o ITF de Nottinghill (G1).

Fora isso, Tomic foi campeão de importantes torneios juvenis do mundo, como: Orange Bowl/2004 (12 anos), Eddie Herr (12 anos), Orange Bowl/2006 (14 anos) e Orange Bowl/2008 (16 anos). Bernard também venceu cinco torneios ITF na categoria 18 anos, quando ainda tinha 14... Tá bom ou quer mais?

Mesmo com pouca idade ele já conta com patrocinadores importantes como a Nike, a Head, Garnier (que também patrocina o Aberto da Austrália, e talvez por isso ele tenha ganho o convite na chave), Nokia, Optus Yes e IMG.

Mas, nem tudo é alegria quando falamos de Tomic. Bernard criou polêmica ao se envolver em uma confusão em um torneio future de seu país no final de 2008 e quase ficou sem a vaga no Grand Slam australiano. Tomic, sob a influência de seu pai e treinador John, abandonou a quadra nas oitavas-de-final do torneio por não concordar com a não marcação dos foot-faults de seu adversário. Tal atitude de Bernard, fez com que a Tennis Australia (Confederação Australiana) pensasse em não dar mais o convite prometido à ele.

Confusão em Future quase deixou Tomic sem a vaga no Grand Slam.

Polêmicas a parte, o garoto perdeu para Fernando Verdasco por 6/4 e 6/2 na estréia em Brisbane. No Aberto da Austrália venceu Potito Starace (nº 20 do mundo) por 7/6, 1/6, 7/6 e 7/6 e foi derrotado na segunda rodada por Gilles Muller, tenista de Luxemburgo (o país, não o técnico do Palmeiras, tá?) por 3/6, 6/1, 6/4 e 6/2.

Na minha humilde opinião, concordo com alguns jornalistas que acham que a direção do torneio australiano errou demais ao colocar Tomic no último jogo da Rod Laver Arena (geralmente, o último jogo da quadra central de Melbourne é sempre reservada para os tenistas top 10). Eles acreditam que se o jogo fosse em outra quadra ou arena menor, o garoto sentiria menos pressão e talvez o resultado pudesse ser outro.

Só pra constar...

Na semana do Aberto de São Paulo, o tenista Henrique Cunha informou que estava deixando o circuito profissional aos 18 anos para aceitar o convite de uma universidade americana onde vai estudar e jogar pelo time local. Apontado como principal promessa do tênis brasileiro, Cunha chegou a treinar com Roger Federer em Roland Garros (2008) e no mesmo ano venceu seu primeiro torneio future.

Cunha e Federer em após treino em Roland Garros

No ano passado, Henrique Cunha jogou contra Bernard Tomic nas quartas-de-final de Wimbledon e em um jogo duríssimo foi derrotado por 4/6, 6/4 e 6/3.

A decisão de Cunha fez com que o capitão do Brasil na Davis, Chico Costa, fizesse críticas enfáticas sobre ele abandonar o circuito tão precocemente. Isso fez com que Costa fosse criticado por alguns comentaristas de tênis. Mas, vendo o Tomic vencer a primeira rodada do Australian Open fico pensando se o Chico Costa não tinha razão e o Henrique deveria esperar um pouco mais para ir para os EUA? Cunha fez ou não a escolha certa? Será que se nós dessemos a mesma atençao aos nossos juvenis que os australianos estão dando ao Tomic, o tênis brasileiro não teria revelado outros "Gugas"?

Vamos discutir esse assunto juntos?


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Abraços

Claudio