quarta-feira, 27 de maio de 2009

Todo Grand Slam é a mesma coisa!

Toda vez que começa um grande torneio é a mesma coisa, algumas pessoas começam a pegar no meu pé falando que eu deveria fazer comentários sobre as partidas e é claro que, com o início de Roland Garros os e-mails e pedidos por msn começaram a surgir de novo.

Recebi e-mails com críticas pesadas, de pessoas dizendo que não quero dar a "minha cara à tapa" e expor minha opinião, dizendo que com isso o blog perde a credibilidade, perco visitas, deixo de ter comentários, entre outras coisas. Fui até chamado de medroso...ehehehehe. Oras bolas, o pessoal da "turma do amendoim" têm medo de deixar comentários aqui no blog, mandam as opiniões sobre os assuntos via e-mail e msn e eu que sou medroso. Vai entender, né?

A pressão vem sendo grande, mas não vou mudar minha opinião. Fazer comentários sobre os torneios, as chances dos tenistas nas chaves, as partidas, as "zebras" e os jogadores é missão para quem tem conhecimento profundo e experiência com o circuito mundial. Eu não me sinto à vontade para fazer análises técnicas, por não ter conhecimento na área. Isso é trabalho dos treinadores, comentaristas, ex-jogadores e jornalistas especializados em tênis, que têm "bagagem" e experiência de sobra para fazer esse tipo de comentários.

O maior interesse do blog é mostrar um pouco daquilo que não encontra-se em outros sites de notícias sobre tênis, como curiosidades e novidades. Fora isso, o Blog da Paralella foi criado para os tenistas que agenciamos, para trocar experiências vividas e ouvidas, divulgar resultados, torneios e massificar o tênis.

O consultor Walter Longo (aquele que é conselheiro do Roberto Justus no programa O APRENDIZ) escreveu em seu Twitter que: "Algumas pessoas são como o pato que anda, nada e voa, mas não faz nenhuma das coisas direito". E concordo plenamente com isso, melhor eu fazer do meu jeito, comentar o que entendo (ou acho que entendo!) e deixar o que não sei àqueles que são mais experientes.

Lógico que eu tenho o meu tenista preferido, por quem torço e tenho meus motivos para isso. Antes que falem que "escondo o ouro", minha torcida é para que o Federer vença o Aberto da França, o que sinceramente acho difícil pela fase que ele vem vivendo, mas minha torcida continua sendo pra ele. Opinão de torcedor mesmo, nada de palpite técnico. E antes que comecem os comentários sobre eu não torcer para o Nadal, volto a dizer que acho que ele joga muito, mas sou torcedor do Roger Federer por gostar mais do estilo de jogo dele. Só isso!

Pra não falarem que sou ruim, prometo que durante a próxima semana vou entrar em contato com alguns "especialistas" e pedir à eles que façam pequenos comentários sobre as finais de Roland Garros para eu poder postar aqui. Se eles toparem, tudo bem... Se não der certo, vamos continuar com essa "toada" e continuar a caminhada em prol de divulgar o tênis infanto-juvenil brasileiro.

Falei e disse!

Game, set and match...

Abraços

Claudio

P.S.: Ouvindo KT Tunstall (Saving my face) enquanto fazia escrevia esse post!









terça-feira, 26 de maio de 2009

Um ídolo não surge por acaso!

Falar das vitórias inesquecíveis, da raça e do orgulho que o Fernando Meligeni tinha quando entrava em quadra representando o Brasil seria "chover no molhado", mas o que muitos não sabem é que um ÍDOLO como ele não surge por acaso.

Muitos de nós quando juvenis sonhamos em ser profissionais, viajar o mundo jogando torneios e estar próximos aos melhores tenistas do mundo. Eu mesmo, no auge dos meus 14 anos, sonhava em jogar Roland Garros uma só vez! Queria poder entrar naquela quadra, sentir a vibração, olhar à minha volta e ver aquele público lotando a quadra central do Aberto da França. Mas, tive que me contentar com os torneios menores, arquibancadas vazias e adversários desconhecidos... rs...rs...

Agora estou tendo a oportunidade de poder vivenciar um pouco desse mundo que tanto sonhei quando criança. Através da Paralella, agenciando tenistas, participando de eventos e conhecendo pessoas que foram ÍDOLOS quando eu ainda dava minhas raquetadas como juvenil.

Fernando Meligeni, o Fininho!

E o Fernando Meligeni é um desses caras...
O post de hoje é pra falar dele, usar o exemplo de um cara que sempre foi carismático e que mesmo no auge de sua carreira sempre se manteve humilde. Um tenista que conquistou títulos importantes, venceu grandes nomes do tênis mundial (como o americano Pete Sampras) e encerrou sua carreira ganhando a medalha de ouro no Pan Americano de Santo Domingo na histórica partida contra o chileno Marcelo Rios. Que depois disso foi capitão da equipe brasileira da Davis (que antes defendia em quadra com a raça de sempre!) e que mesmo com tanto sucesso nunca deixou de ser o Fininho, o Fino, humilde e simpático...


Meligeni durante o Pan Americano de Santo Domingo.

O Fino poderia ter feito como tantos outros ex-tenistas que encerram suas carreiras e montam academias, se tornam treinadores e até mesmo aqueles que ficam com o "burro na sombra", mas isso era muito comum para ele. Ele queria mais, queria ver o tênis brasileiro grande e para isso não mediu e não vem medindo esforços. "Peitou" os dirigentes da Confederação quando viu que algo não estava certo, lançou a COPA FINO, criou um blog (Blog do Fininho) para ficar mais perto dos seus fãs e escreveu o livro AQUI TEM! com histórias muito interessantes e até secretas do circuito mundial.


Apesar de toda a fama, títulos e reconhecimento, o Fernando demonstra porque é um ÍDOLO de verdade.

Mais importante até que seu talento e habilidade, o carisma e a humildade do Fino foram pontos fundamentais para o seu sucesso e devem servir de exemplos à quem deseja ser alguém no esporte e na vida.

Conheci o Fino através da sua irmã Paula, e no mesmo dia em que nos conhecemos notei que foi o seu jeito brincalhão e carismático que conquistou não só aqueles tenistas que o viram jogar, mas também as crianças que estão começando, os juvenis e até mesmo aqueles que nunca pegaram em uma raquete. Prova que ele realmente é um ÍDOLO com "I" maiúsculo.

Fernando Meligeni conquistou fãs de todas as idades.

Estou cansado de ver juvenis e até profissionais arrogantes que não se misturam, não atendem aos fãs e que quando atendem o fazem de má vontade, mas não o Fino...

Tive a oportunidade de assistir uma clínica dele, participar do lançamento do seu livro em Campinas e sou leitor assíduo do seu blog. Em todos esses eventos, o Meligeni fez questão de atender aos pedidos de fotos, autógrafos e esclarecer as dúvidas de seus fãs e leitores. Sempre com o bom humor e sorriso que sempre lhe foram peculiares.

Lançamento do livro Aqui Tem! em Campinas.

A maior prova desse comprometimento com seus fãs ele me deu hoje, antendendo ao meu pedido de um post sobre um assunto em que eu tinha dúvidas e muita curiosidade:

"Como se preparar quando você é o Lucky Loser"
.
(Clique aqui para ler o post!)

Como se não bastasse atender o meu pedido, o Meligeni ainda fez uma citação do meu nome como um amigo e grande cara, que me encheram de orgulho, já que são elogios de alguém que eu admiro muito não só pelo atleta que foi, mas pela pessoa que é.

Eu e o Fino no Masters do Circuito Unimed em 2008.

A mensagem que quero deixar no blog hoje é que não importa quem somos, o que temos, com quem vivemos e nem o que conquistamos, devemos sempre atender e tratar as pessoas com educação e a mais profunda atenção. Isso faz de nós não só Ídolos, mas pessoas do bem, pessoas queridas que sempre serão lembradas com carinho por onde forem.

Desejo de coração que todos os tenistas juvenis, agenciados ou não, tenham um pouco da habilidade do Fernando, da raça interminável do Meligeni, do carisma do Fino e da humildade do Fininho... Pois com "pouquinho" de tudo isso, o sucesso será inevitável e o surgimento de um novo ÍDOLO será apenas questão de tempo.

"Quer ser um ÍDOLO? Seja FINO!"

Valeu Fino!
Sou seu fã a cada dia mais! Thank's pelo post!



Mais tarde eu volto por aqui....

Game, set and match...

Abraços

Claudio