O post sobre o Brasileiro Intercolonial Interclubes rendeu mais e-mails que o que fiz falando da derrota do Nadal. Fiquei surpreso!
Dentre os e-mails que recebi sobre o Intercolonial o enviado pelo curitibano Guilherme Tamashiro de Souza, foi o que mais me chamou a atenção porque ele me perguntava qual o meu nível de jogo, minha idade, se fui profissional, se sou 1ª classe, entre outras coisas. Respondi seu e-mail dizendo que meu nível no tênis é "dá pro gasto", sou um 5ª classe bem doido que mais perde que ganha, mas sou esforçado. Não tenho a ambição de ser 1ª classe, aliás, se chegar até a 3ª já me dou por satisfeito. Estou na "flor da idade", com 35 anos e não, não fui profissional... Aliás, passei há milhares de quilômetros disso (quando me verem jogar, vão entender o que estou falando! Risos...).
Dentre os e-mails que recebi sobre o Intercolonial o enviado pelo curitibano Guilherme Tamashiro de Souza, foi o que mais me chamou a atenção porque ele me perguntava qual o meu nível de jogo, minha idade, se fui profissional, se sou 1ª classe, entre outras coisas. Respondi seu e-mail dizendo que meu nível no tênis é "dá pro gasto", sou um 5ª classe bem doido que mais perde que ganha, mas sou esforçado. Não tenho a ambição de ser 1ª classe, aliás, se chegar até a 3ª já me dou por satisfeito. Estou na "flor da idade", com 35 anos e não, não fui profissional... Aliás, passei há milhares de quilômetros disso (quando me verem jogar, vão entender o que estou falando! Risos...).
Ele insistiu na conversa (via e-mail) e quis saber se eu achava certo escrever sobre mim no blog, contar que eu iria jogar um torneio brasileiro e se eu não pensava que o investimento financeiro e o tempo "perdido" em treinamentos e jogos eram desperdícios, ainda mais para participar de um evento amador que "não vale nada" e que não me traria benefícios futuros.
Respondi que hoje colocaria a resposta pra ele aqui no blog, assim outras pessoas poderiam saber o por quê da minha vontade de jogar tantos torneios e os benefícios que isso irá me trazer futuramente.
Gostei da atitude do Guilherme, que me enviou o e-mail e fez suas perguntas. Prefiro assim, gosto de pessoas com coragem para expor diretamente suas opiniões. Por isso decidi responder à ele.
Respondi que hoje colocaria a resposta pra ele aqui no blog, assim outras pessoas poderiam saber o por quê da minha vontade de jogar tantos torneios e os benefícios que isso irá me trazer futuramente.
Gostei da atitude do Guilherme, que me enviou o e-mail e fez suas perguntas. Prefiro assim, gosto de pessoas com coragem para expor diretamente suas opiniões. Por isso decidi responder à ele.
E como diria o Serial Killer: Vamos por partes!
1) Sobre mim:
Poderia responder que: o Blog é meu e se eu quiser escrever sobre a "Casa da Mãe Joana", o problema era meu! Mas, não vou fazer isso porque tenho educação... Ops, acho que acabei fazendo indiretamente! rs...rs... - Brincadeira, tá Guilherme!!!
Poderia responder que: o Blog é meu e se eu quiser escrever sobre a "Casa da Mãe Joana", o problema era meu! Mas, não vou fazer isso porque tenho educação... Ops, acho que acabei fazendo indiretamente! rs...rs... - Brincadeira, tá Guilherme!!!
Na verdade, postei sobre o Intercolonial para que o pessoal soubesse que existe um torneio Brasileiro feito só para descendentes da colônia japonesa. E não tinha como não falar de mim, já que o Blog da Paralella é mantido para falar das novidades, curiosidades e também divulgar os integrantes da agência, e o Nitta (meu parceiro de duplas) é agenciado e eu também me sinto assim, apesar do "cara da Paralella" achar que eu não tenho jogo suficiente pra fazer parte do time. Rs... rs...
2) Investimento, treinamento e tempo perdido:
Bom, na verdade o investimento é um pouco alto sim, mas a alegria e a quantidade de amizades e pessoas que você conhece nesses eventos compensam cada centavo gasto. O maior benefício que tenho participando de torneios são os amigos que conquisto. Por exemplo, o Nitta eu conheci em Serra Negra durante um torneio federado no Kirmayr e hoje ele é um dos meus melhores amigos, com quem mantenho contato diariamente e vou ter o prazer de jogar ao lado em Cotia. Acho que é o suficiente, né?
Ah, sobre o "tempo perdido", todo e qualquer segundo usado fazendo o que se gosta ou em companhia de um amigo não pode e não deve ser considerado perdido. Isso sem falar que praticar esporte faz um bem danado à saúde.
Bom, na verdade o investimento é um pouco alto sim, mas a alegria e a quantidade de amizades e pessoas que você conhece nesses eventos compensam cada centavo gasto. O maior benefício que tenho participando de torneios são os amigos que conquisto. Por exemplo, o Nitta eu conheci em Serra Negra durante um torneio federado no Kirmayr e hoje ele é um dos meus melhores amigos, com quem mantenho contato diariamente e vou ter o prazer de jogar ao lado em Cotia. Acho que é o suficiente, né?
Ah, sobre o "tempo perdido", todo e qualquer segundo usado fazendo o que se gosta ou em companhia de um amigo não pode e não deve ser considerado perdido. Isso sem falar que praticar esporte faz um bem danado à saúde.
3) Amador e Nível do Torneio:
O Brasileiro Intercolonial é amador sim, mas o nível de alguns jogos é bem alto. No Interclubes de 2008 todas as equipes contavam com pelo menos um tenista primeira classe. Além disso, alguns tenistas com pontos na ATP e que jogam torneios profissionais (seja chave ou qualy) estiveram em quadra, como: Raphael Pfister, Ricardo Nitta, Rafael Yada Rodrigues, entre outros. Portanto, é um torneio bem disputado e difícil.
Eu é que não faço a mínima idéia do que deu na cabeça dos caras de São José de me colocarem no time... rs...rs...
Eu é que não faço a mínima idéia do que deu na cabeça dos caras de São José de me colocarem no time... rs...rs...
4) Torneio que "não vale nada":
Todo e qualquer torneio vale alguma coisa. Pontos para o ranking, um troféu e até o status de ser campeão ou vice brasileiro, afinal é um torneio nacional. Ninguém entra na quadra pra perder e a partir do momento que se diz "play" alguma coisa já está valendo, seja em um torneio ou simples amistoso.
Agora que já esclareci as dúvidas do Guilherme, vou tomar um café pra espantar o frio e começar a fazer o post de amanhã que tem muito em comum com o assunto de hoje:
"O que quero e até onde posso chegar no tênis?"
Agora que já esclareci as dúvidas do Guilherme, vou tomar um café pra espantar o frio e começar a fazer o post de amanhã que tem muito em comum com o assunto de hoje:
"O que quero e até onde posso chegar no tênis?"
Game, set and match...
Abraços
Claudio