Não me espantei com a saída do Chico Costa do comando do time brasileiro na Copa Davis. Assim como outros blogueiros, eu também esperava que isso acontecesse após a derrota no último confronto contra o Equador. Também não me supreendi com a escolha do João Zwetsch, que além de ser treinador do Thomaz Bellucci, número 01 do Brasil, com quem vem desempenhando um trabalho incrível (prova disso é a ascensão dele no ranking da ATP), mas também porque era o auxiliar do capitão anterior. Até aí, por mim tudo bem. Acho que o João tem tudo pra dar certo com o time brasileiro, acho até que ele foi muito feliz em sua primeira entrevista como capitão do Brasil e partilho de suas idéias sobre o potencial do time nacional.
O que eu não concordo é com a escolha do espanhol Emílio Sanchez como coordenador do tênis nacional. Não que eu não ache ele competente, muito pelo contrário. Na minha oipinião é um profissional do mais alto gabarito. Tem títulos importantes em sua carreira, conhece muito bem o tênis mundial, tem boas idéias (como a de dar suporte para que professores e treinadores para que desempenhem o papel de "descobridores de talentos"), além de ter dois excelentes centros de treinamento, um na Espanha e outro nos EUA. Porém, a realidade do tênis brasileiro é outra. Não basta ele ter apenas um currículo vitorioso, ele precisa acompanhar de perto a evolução do tênis aqui, dentro da quadra, perto dos tenistas e não em suas esporádicas visitas ao país. É preciso conhecer a fundo as dificuldades do tênis brasileiro e pra isso nada melhor que alguém que já tenha passado por isso. Sim, estou falando do Larri Passos e de tantos outros competentes treinadores que temos em nosso país.
O que mais nossos treinadores precisam provar para os dirigentes da CBT para que tenham a oportunidade de implantar um trabalho a médio e longo prazo dentro da nossa confederação? Por que não dar a oportunidade de um brasileiro comandar nosso tênis? Não seria mais lógico, já que nossos treinadores conhecem como ninguém os duros caminhos para a formação de um tenista no Brasil? E por que não o Larri? Foi com ele que o Guga fez sua carreira, chegou ao topo do ranking mundial e é com ele que o Tiago Fernandes já está fazendo história... Será que só eu vejo isso? Será que estou tão enganado assim?
Claro que se o Emílio Sanchez, quando foi contratado pela CBT, tivesse se mudado para o Brasil e estivesse aqui full-time, acompanhando seu projeto e participando in-loco de sua implantação, a conversa seria outra e talvez eu nem estivesse escrevendo esse post. Mas, mesmo assim, ainda preferiria um coordenador brasileiro, com sangue tupiniquim nas veias.
Bom, muitos já me disseram que o fato de alguns bons treinadores não terem oportunidades dentro da confederação é um problema político interno da CBT, mas aí eu pergunto: se é para o bem do tênis brasileiro e de nossos tenistas juvenis, não é a hora de parar com essas bobeiras? Que se dane a política a favor ou contra. O que mais queremos é ver nosso tênis forte, vencedor e no lugar que realmente merece estar. Tô errado?
Alguém aqui também já pensou em ver a dupla Passos e Kuerten em ação de novo? Já imaginaram como seria bacana o Larri como coordenador do tênis nacional e Guga como capitão do time brasileiro? Eu e meu parceiro Nitta já pensamos!! Né, Sushi?? rs...
Sou "bairrista" mesmo, confesso. E vou continuar sendo e lutando pela minha humilde opinião e desejo em ver algum treinador brasileiro fazendo um trabalho com nossos juvenis. E olha que temos profissionais de sobra em nosso país. Basta ver a fama que o Brasil tem de revelador de talentos, mas que em contra partida, também desperdiça muitos deles na fase de transição.
João Zwetsch e Emílio Sanchez durante entrevista coletiva
(foto: Koch Tavares /Brasil Open 2010)
O que eu não concordo é com a escolha do espanhol Emílio Sanchez como coordenador do tênis nacional. Não que eu não ache ele competente, muito pelo contrário. Na minha oipinião é um profissional do mais alto gabarito. Tem títulos importantes em sua carreira, conhece muito bem o tênis mundial, tem boas idéias (como a de dar suporte para que professores e treinadores para que desempenhem o papel de "descobridores de talentos"), além de ter dois excelentes centros de treinamento, um na Espanha e outro nos EUA. Porém, a realidade do tênis brasileiro é outra. Não basta ele ter apenas um currículo vitorioso, ele precisa acompanhar de perto a evolução do tênis aqui, dentro da quadra, perto dos tenistas e não em suas esporádicas visitas ao país. É preciso conhecer a fundo as dificuldades do tênis brasileiro e pra isso nada melhor que alguém que já tenha passado por isso. Sim, estou falando do Larri Passos e de tantos outros competentes treinadores que temos em nosso país.
(foto: tenisbrasil.com.br)
O que mais nossos treinadores precisam provar para os dirigentes da CBT para que tenham a oportunidade de implantar um trabalho a médio e longo prazo dentro da nossa confederação? Por que não dar a oportunidade de um brasileiro comandar nosso tênis? Não seria mais lógico, já que nossos treinadores conhecem como ninguém os duros caminhos para a formação de um tenista no Brasil? E por que não o Larri? Foi com ele que o Guga fez sua carreira, chegou ao topo do ranking mundial e é com ele que o Tiago Fernandes já está fazendo história... Será que só eu vejo isso? Será que estou tão enganado assim?
Claro que se o Emílio Sanchez, quando foi contratado pela CBT, tivesse se mudado para o Brasil e estivesse aqui full-time, acompanhando seu projeto e participando in-loco de sua implantação, a conversa seria outra e talvez eu nem estivesse escrevendo esse post. Mas, mesmo assim, ainda preferiria um coordenador brasileiro, com sangue tupiniquim nas veias.
Bom, muitos já me disseram que o fato de alguns bons treinadores não terem oportunidades dentro da confederação é um problema político interno da CBT, mas aí eu pergunto: se é para o bem do tênis brasileiro e de nossos tenistas juvenis, não é a hora de parar com essas bobeiras? Que se dane a política a favor ou contra. O que mais queremos é ver nosso tênis forte, vencedor e no lugar que realmente merece estar. Tô errado?
Alguém aqui também já pensou em ver a dupla Passos e Kuerten em ação de novo? Já imaginaram como seria bacana o Larri como coordenador do tênis nacional e Guga como capitão do time brasileiro? Eu e meu parceiro Nitta já pensamos!! Né, Sushi?? rs...
Sou "bairrista" mesmo, confesso. E vou continuar sendo e lutando pela minha humilde opinião e desejo em ver algum treinador brasileiro fazendo um trabalho com nossos juvenis. E olha que temos profissionais de sobra em nosso país. Basta ver a fama que o Brasil tem de revelador de talentos, mas que em contra partida, também desperdiça muitos deles na fase de transição.
Nosso tênis deveria seguir o exemplo de esportes como o vôlei, a natação e a ginástica olímpica. Que foram buscar experiências fora do país, que seus dirigentes se uniram em prol das modalidades e tornaram o Brasil uma referência nesses esportes. Antigamente, esses esportes não eram difundidos por aqui, mas o planejamento a médio e longo prazo, o comprometimento de treinadores e dirigentes, aliados ao apoio de patrocinadores fortes fizeram com que nossos atletas se tornassem os principais favoritos ao pódio ou medalhas nas maiores competições mundiais como as Olimpíadas, por exemplo.
Está na hora de mudar alguma coisa por aqui. Ou vamos deixar que os bons resultados do Bellucci nos torneios mundiais e o título do Tiago Fernandes passem em branco, e a oportunidade de crescimento do tênis em nosso país passe batido mais uma vez, como aconteceu com os 3 títulos de Roland Garros e a liderança no ranking mundial do Guga na ATP.
Chega de lero-lero... Vamos fazer algo pelo tênis nacional? Vem comigo?
Game, set and match...
Abraços
Claudio