Amigos: a maior conquista! (Parte 4)

Eu imagino que uma hora dessas o Camilo Almeida já desembarcou em Guarulhos vindo de férias da faculdade de Riverside na Califórnia, onde estuda e joga pelo time de tênis da faculdade local. Ele se mudou pra lá em 2007, foi estudar e correr atrás do objetivo pelo qual lutou muito para alcançar.

Camilo em Riverside, Califórnia.

Como todos os outros citados nessa série de posts, também conheci o Camilão através do tênis. Ele veio jogar um torneio em Limeira, começamos a conversar e com menos de uma hora de papo já éramos bons amigos como se nos conhecessemos há muito tempo. Eu costumo chamar isso de "bater o santo"! Muita gente não acredita, mas existem pessoas que cruzam nosso caminho com um propósito, e eu acredito que o Camilo foi uma dessas pessoas que surgiram na minha vida para me mostrar que o meu caminho era mesmo trabalhar com tênis.

Torneio em Serra Negra.

Ele ainda estava na fase de jogar tudo o que aparecia, e conhecia quais eram os torneios mais legais pra se jogar na 19/34. Com isso, separamos no calendário alguns torneios em que nossas categorias batiam e lá fomos nós. Nossa primeira viagem foi para Serra Negra em companhia do Cesar Oliveira (que logo contarei a história dele também), que era treinador do Camilo e também iria jogar. Além disso, eu fui acompanhado da minha esposa Larissa e o Cesar da Camillinha, com quem tinha se casado recentenmente. Ali começavamos a formar uma "equipe" de viagens, treinos, torneios, churrascos, almoços, festas e muita diversão... Mas, logo o Cesar e a Camilla foram para os EUA, e desfalcaram nosso time. Eu, a Lara e o Camilo fomos em mais alguns torneios juntos e logo em seguida ele também foi para os EUA.

Eu, Cesar e Camilo no hotel em SP.

Mesmo morando fora do país, o Camilo não deixou de manter contato. Foram vários papos no msn, muitos deles sobre as novidades da Paralella e notícias dele lá da terra do Tio Sam. O Camilão tem aquele espírito de equipe, de ser parceiro e torcer pra você se dar bem sempre.

Costumo dizer que é difícil entender como alguém tão pequeno pode ter um coração tão grande, que está sempre preocupado em trazer alegria para todos que estão a sua volta, mesmo que para isso tenha que abrir mão da sua própria felicidade. É determinado, dedicado e muito esforçado dentro de quadra e fora dela também. Como sou filho único, adotei o Camilo como meu "irmão caçula", com quem me preocupo sempre, com quem eu brigo quando está fazendo algo errado e com quem sei que posso contar nas horas boas e ruins. Um verdadeiro parceirão...

Camilão... Seja bem-vindo de volta, garoto!!!

Abraços

Claudio